segunda-feira, 26 de abril de 2010

Reparo em Concreto

Construções em Mar e Terra Ltda

Informa


Ao contrário do que muitos podem pensar, as zonas mais atacadas, são as de respingo e de flutuação de marés, e não a submersa. Isto ocorre porque estas zonas passam continuamente por ciclos de molhagem e secagem. A zona de maré, afetada por variações do nível da água tanto ao ar livre como subterrânea, sofre simultaneamente ataques químicos e físicos. A molhagem e secagem alternadas representam a condição mais severa, porque se tem um aumento da concentração de sais no interior do concreto.
Isto ocorre devido à saturação do concreto com a entrada da água do mar durante a maré alta e a posterior evaporação da água durante a maré baixa.
Com isso ocorre a cristalização de alguns sais no interior do concreto. Segundo Neville, as estruturas de concreto situadas na zona de respingo, são mais vulneráveis à corrosão, porque o período de secagem e a quantidade de sais que permanecem no interior do concreto são bem maiores.
Com isso, a profundidade da secagem aumenta, permitindo que a molhagem subseqüente leve os cloretos cada vez mais para o interior da estrutura. Já em concretos permanentemente submerso, é atingida uma condição estável de saturação e concentração de sais, fazendo com que a difusão dos íons seja extremamente reduzida.A ação química provocada pela água do mar sobre o concreto é atribuída aos vários sais em solução que estão presentes nesta água. Na sua composição química têm-se cloretos, sulfatos, sódio, magnésio, cálcio e potássio, além do CO-2 dissolvido. Quando o ambiente em questão é o marinho, a priori, a maior preocupação que nós devemos ter, é com os cloretos, pois estes são os mais agressivos e se apresentam em grande quantidade.O ingresso destes cloretos no concreto é fortemente influenciado pelo período exato da seqüência de molhagem e secagem.
Esta seqüência, varia de um local para o outro, dependendo da exposição do sol, do uso da estrutura e principalmente, pelos movimentos do mar e do vento. Este ingresso também pode ocorrer na zona da atmosfera marinha, que está mais distante do mar.
Os cloretos transportados pelo ar, podem percorrer grandes distâncias; já foram observados casos de transporte em mais de 2 km. Mas, também é possível o transporte a distâncias ainda maiores, depende do vento e da topografia.
Os cloretos também podem contaminar as fundações, devido a variação da maré e do nível do lençol freático. Para cada tipo de ambiente, deve-se utilizar um concreto compatível com o mesmo.

Um oferecimento da A&G Construções em Mar e Terra Ltda aegconstrucoes@gmail.com

Antonio Gonçalves fone 55-71-91871700 www.aegconstrucoes.com.br

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